Os anões
Os anões e seus trabalhos e Nidavellir / Svartalfheim: na mitologia nórdica, os anões são mais conhecidos por serem ferreiros e artesãos extremamente habilidosos. São extremamente experientes, sábios e magicamente poderosos. Entre os muitos tesouros insubstituíveis criados pelos anões estão:
Mjolnir, o martelo de Thor;
Gleipnir, a corrente que conseguiu prender o lobo-monstro Fenrir depois de todas as tentativas dos deuses terem falhado;
Skidbladnir, o barco do Deus da fertilidade Freyr e que pode ser guardado no bolso e sempre tem um vento favorável;
Gullinbursti, o javali dourado de Freyr que brilha a ponto de transformar a noite em dia onde quer que viaje, e também pode correr melhor do que qualquer cavalo através da água ou do ar;
Gungnir, a implacável lança de Odin;
Draupnir, o anel de Odin que, a cada 9 noites, “goteja” oito novos anéis de mesmo tamanho e peso que o original, multiplicando-se;
O Brisingamen, magnífico colar da deusa da luxúria, beleza e amor (entre outros aspectos), Freya;
Por último e igualmente importante, também foram feitos os longos cabelos dourados da deusa da fertilidade, família e trigo, Sif, esposa de Thor, cortados por Loki e que fizeram o deus / gigante ir até Nidavellir / Svartalfheim para que os anões substituíssem o cabelo da deusa.
Nessa viagem, todos os tesouros acima (com exceção da corrente Gleipnir e do colar Brisingamen) foram criados. O grupo de anões chamado de “Filhos de Ivaldi” criou o navio Skidbladnir, o cabelo de Sif e a lança Gungnir. Em seguida, Loki instigou os anões irmãos Brokkr (“metalúrgico”) e Sindri (“pulverizador de faísca”) / Eitri a fabricar o Mjolnir, o javali Gullinbursti e o anel Draupnir.
Sobre Nidavellir / Svartalfheim: qual o nome correto?
Na literatura nórdica antiga, o lar dos anões é chamado de Nidavellir (pronuncia-se “NID-uh-vell-ir”; Nórdico Antigo Niðavellir, “Campos Baixos” ou “Campos Escuros”). Já Svartalfheim (pronuncia-se “SVART-alf-hame”. Nórdico Antigo: “Svartálfaheimr,”) tem como significado “Pátria dos Elfos Negros”. Somente Snorri Sturluson (historiador e autor da Edda em Prosa) chama os anões de “elfos negros” e usa o termo “Svartalfheim”.
Já “Nidavellir” aparece no Völuspá, “A Profecia da Vidente”, sendo uma menção mais antiga.
Nota pessoal: a despeito de ter havido ou não influência cristã no trabalho de Snorri, recomenda-se uma leitura atenta às informações transmitidas por ele.
Imagem de abertura: “The third gift — an enormous hammer”, por Elmer Boyd Smith (1902)
Religiosidade
A religiosidade dos nórdicos é marcada pela pluralidade, mesmo dentro de um único panteão os ritos podiam variar bastante dentro das tribos (característica que permanece atualmente, obviamente trocando-se as tribos do passado pelos kindreds atuais). Pais e mães comandavam os ritos dentro da família. Já as cerimônias públicas eram tarefa do jarl (“conde”, em tradução literal). Importante chamar atenção para a relação direta entre esses povos e as divindades. Mesmo a figura dos sacerdotes, dentro do paganismo nórdico, não possui o mesmo papel das religiões abraâmicas. Isso significa que as divindades podem comunicar-se diretamente com as pagãs e pagãos, o que pode ser buscado.
Vikings
Vikings, antes do início da chamada “era cristã”, têm origem nos pagãos germânicos que viveram na região onde hoje é a Alemanha, Inglaterra anglo-saxã, Noruega, Dinamarca, Suécia, Frísia (condado ao norte da Holanda), e Islândia (posteriormente). A figura dos Vikings refere-se aos navegantes invasores que também eram conquistadores, exploradores, comerciantes e colonos, tendo vivido no território onde hoje é a Noruega, Dinamarca, Suécia e Islândia. A chamada Era Viking compreende o período de tempo entre, aproximadamente, 793 da Era Comum (EC) e 1066 EC.
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[…] mitos, além do Mjolnir, Thor também possui: um cinto que duplica seu poder; uma carruagem puxada por caprinos que sempre […]