A origem pagã do halloween
Halloween, natal, carnaval, páscoa e são joão, o que essas comemorações têm em comum? Todas têm origem no paganismo. E o halloween especificamente tem origem no Samhain, festival celta da colheita tão importante que influencia até hoje outras culturas pelo mundo. Samhain (pronuncia-se “Souen”) é o momento quando fica mais fino o “véu” que separa este mundo e o mundo dos mortos. Não apenas mortos mas também seres mágicos, como o povo feérico, atravessam para o mundo humano.
O Samhain é uma comemoração muito antiga e muito forte, tão forte e presente na vida das pessoas que o cristianismo buscou substituir essa festa pagã. No século 8 da Era Comum, o papa gregório III mudou a data original do dia de todos os santos (comemorado inicialmente todo 13 de maio) para o dia 1º de novembro, ou seja, um dia depois da comemoração do Samhain (celebrada em 31 de outubro no hemisfério norte).
O Samhain foi cristianizado no Dia de Todos os Santos e adotado nas Américas. Nas terras colonizadas pelos espanhóis (alguns dos quais eram descendentes dos celtas da Galiza), Samhain virou o “Día de los Muertos”.
E até o século 16, “all hallows eve” era o nome que designava a noite anterior a esse novo dia de todos os santos. A palavra “hallows” significa “santo” e “eve” significa “véspera”. O nome halloween deriva dessa expressão.
Claro que conforme o tempo passou, o halloween ganhou características próprias, mas é importante conhecer a origem da festa.
Importantes Divindades do panteão celta possuem ligação com o Samhain, como Cailleach e Morrigan (e o seu encontro com Dagda).
Independentemente de se comemorar o halloween ou não, fica a certeza de que o paganismo influencia nossa cultura antiga e moderna.
Celtas
O termo “Celtas” não era usado por esse povo (surgido, aproximadamente, por volta do ano 1.200 AEC [Antes da Era Comum]) para designar a si mesmo. Pelo contrário, autores gregos e romanos usaram esse termo para designar os habitantes que possuíram domínio da Europa Continental durante a Idade do Ferro (de 1.200 a 1.000 AEC.).
Os Celtas e os Druidas compartilhavam de respeito e veneração para com a natureza. Em geral, existe a ideia comum de que os Celtas possuíam uma inclinação mística congênita. Nos tempos atuais, quem se sente atraído pela cultura celta logo percebe que vê as coisas de maneiras que outras pessoas não podem.
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