Idun, Deusa nórdica ligada à imortalidade
Idun, a Deusa nórdica ligada à imortalidade: Idun (pronuncia-se “EE-dune”em inglês) é a Divindade Aesir que possui e distribui as frutas que dão a imortalidade aos demais Deuses. Sua presença é indispensável em Asgard.
Idun é famosa principalmente pelo mito em que é raptada, o que deixa os Deuses sentindo os efeitos da velhice.
Nos livros modernos de mitologia nórdica, as frutas que transmitem imortalidade são maçãs, mas como a antiga palavra nórdica para “apple” (epli) era frequentemente atribuída para qualquer fruta ou noz, e também a palavra “apples” do inglês moderno só chegou na Escandinávia no final da idade média, sugere-se levar em consideração que Idun distribui frutas (sem especificar qual tipo).
O rapto de Idun começa quando Odin, Loki e Hoenir (pronuncia-se “HIGH-neer” em inglês) estão em uma jornada por montanhas inóspitas longe de Asgard.
Eles avistam um rebanho e matam um boi para jantar, mas não conseguem cozinhá-lo por causa da magia de uma grande águia que os observava. Então a águia pede por pedaços de carne para acabar com o feitiço.
Irritados e sem escolha, Odin, Loki e Hoenir concordaram. A águia come os melhores pedaços da carne e Loki não se conforma. Ele pega um galho robusto e ataca a águia, que agarra o galho e voa muito alto enquanto Loki ainda segura a outra ponta.
Assustado com o alto voo, Loki pede para ser libertado e só é atendido quando faz o juramento de trazer para a águia – que na verdade era o gigante Thjazi disfarçado – as frutas da imortalidade de Idun.
De volta à Asgard, Loki diz a Idun que encontrou frutas melhores que as dela. Ele pede para a Deusa acompanhá-lo e trazer suas frutas da imortalidade para comparação. Longe de Asgard, Idun foi carregada pelo gigante Thjazi em sua forma de águia, e levada para montanhas em Jotunheim.
Com Idun ausente, os Deuses em Asgard começam a sentir os efeitos da velhice. Então eles descobrem o que Loki fez e ameaçam matá-lo se ele não trouxer a Deusa de volta.
Freya empresta seu casaco de penas de falcão para que Loki mude sua forma para um falcão e voe para Jotunheim.
Chegando em Thrymheim (“Casa do Trovão”), residência do gigante, Loki vê que Thjazi está ausente e imediatamente transforma Idun em uma noz e foge com ela em suas garras.
De volta à sua casa, Thjazi percebe o que aconteceu, assume sua forma de águia e começa a perseguir o invasor. A distância entre Thjazi e Loki começa a diminuir quando eles estão chegando em Asgard.
Os Deuses percebem a perseguição e põem uma pilha de gravetos em torno da fortaleza.
Loki, ainda segurando Idun, cruza a barreira de gravetos e os Deuses acendem o fogo, que explode e mata o gigante Thjazi.
Além de venerada, Idun inspirou inúmeras representações artísticas, estando retratada em várias estátuas.
Religiosidade
A religiosidade dos nórdicos é marcada pela pluralidade, mesmo dentro de um único panteão os ritos podiam variar bastante dentro das tribos (característica que permanece atualmente, obviamente trocando-se as tribos do passado pelos kindreds atuais). Pais e mães comandavam os ritos dentro da família. Já as cerimônias públicas eram tarefa do jarl (“conde”, em tradução literal). Importante chamar atenção para a relação direta entre esses povos e as divindades. Mesmo a figura dos sacerdotes, dentro do paganismo nórdico, não possui o mesmo papel das religiões abraâmicas. Isso significa que as divindades podem comunicar-se diretamente com as pagãs e pagãos, o que pode ser buscado.
Vikings
Vikings, antes do início da chamada “era cristã”, têm origem nos pagãos germânicos que viveram na região onde hoje é a Alemanha, Inglaterra anglo-saxã, Noruega, Dinamarca, Suécia, Frísia (condado ao norte da Holanda), e Islândia (posteriormente). A figura dos Vikings refere-se aos navegantes invasores que também eram conquistadores, exploradores, comerciantes e colonos, tendo vivido no território onde hoje é a Noruega, Dinamarca, Suécia e Islândia. A chamada Era Viking compreende o período de tempo entre, aproximadamente, 793 d.c. e 1066 d.c.
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