Gwyn ap Nudd
Gwyn ap Nudd (ou Gwynn ap Nudd), na visão dos antigos britânicos celtas, governa o Outro Mundo chamado de Annwn. É o rei dos Tylwyth Teg (nome dado ao povo encantado feérico, ainda hoje é sugerido usar nomes como “povo encantado” ou “povo feio” ao invés de usar o nome real).
Conta-se que quando Gwyn ap Nudd materializa-se, aparece rodeado pelo povo encantado a tocar música feérica. Há um relato de que o monge Collen, considerado hoje um “santo celta”, teria ido à colina piramidal de Glastonburry (sudoeste da Inglaterra), chamada de Tor, e lá encontrou o rei Gwyn ap Nudd e os Tylwyth Teg, vendo assim um belo palácio e figuras dançantes.
Gwyn ap Nudd também está ligado ao Beltane, momento em que ele lidera a Caçada Selvagem na terra dos vivos.
Seu nome significa “Gwynn, filho de Nudd”. Também é conhecido como “O branco filho da Noite”, “Herne, o Caçador” (considerada uma figura assustadora presente na Floresta Windsor, Inglaterra) e “Gabriel (em referência aos seus cães espectrais viciosos)”.
Sua rainha é Reiddylad, filha de Lludd, a influência dela foi tamanha que inspirou Shakespeare a criar a personagem Cordelia em Rei Lear.
Fonte: The Encyclopedia of Celtic Mythology and Folklore
Imagem de abertura: http://www.thaliatook.com/AMGG/gwynapnudd.php
Celtas
O termo “Celtas” não era usado por esse povo (surgido, aproximadamente, por volta do ano 1.200 Antes da Era Comum [AEC]) para designar a si mesmo. Pelo contrário, autores gregos e romanos usaram esse termo para designar os habitantes que possuíram domínio da Europa Continental durante a Idade do Ferro (de 1.200 a 1.000 AEC).
Os Celtas e os Druidas compartilhavam de respeito e veneração para com a natureza. Em geral, existe a ideia comum de que os Celtas possuíam uma inclinação mística congênita. Nos tempos atuais, quem se sente atraído pela cultura celta logo percebe que vê as coisas de maneiras que outras pessoas não podem.
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