Vikings, antes do início da chamada “era cristã”, têm origem nos pagãos germânicos que viveram na região onde hoje é a Alemanha, Inglaterra anglo-saxã, Noruega, Dinamarca, Suécia, Frísia (condado ao norte da Holanda), e Islândia (posteriormente). A figura dos Vikings refere-se aos navegantes invasores que também eram conquistadores, exploradores, comerciantes e colonos, tendo vivido no território onde hoje é a Noruega, Dinamarca, Suécia e Islândia. A chamada Era Viking compreende o período de tempo entre, aproximadamente, 793 d.c. e 1066 d.c.
É importante dar o devido crédito a quem desbravou mares em busca de novas terras numa época na qual não se sabia em quais direções havia, realmente, terras. Isso pode ser comparado em termos de risco e dificuldade às viagens espacias interplanetárias que pretende-se realizar nos próximos anos (com a devida diferença de que, no passado, o máximo que se sabia eram rumores de novas terras. Hoje, é possível saber com precisão para onde se está indo). Os Vikings descobriram a América do Norte cerca de 500 anos antes de Colombo. O Brasil possui, entre a sua rica mistura de povos, descendentes dos germânicos, uma vez que estes invadiram Portugal com o fim do império romano e, posteriormente, o Brasil – já colonizado – recebeu migração alemã.
A religiosidade dos nórdicos é marcada pela pluralidade, mesmo dentro de um único panteão os ritos podiam variar bastante dentro das tribos (característica que permanece atualmente, obviamente trocando-se as tribos do passado pelos kindreds atuais). Pais e mães comandavam os ritos dentro da família. Já as cerimônias públicas eram tarefa do jarl (“conde”, em tradução literal). Importante chamar atenção para a relação direta entre esses povos e as divindades. Mesmo a figura dos sacerdotes, dentro do paganismo nórdico, não possui o mesmo papel das religiões abraâmicas. Isso significa que as divindades podem comunicar-se diretamente com as pagãs e pagãos, o que pode ser buscado.