O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofe 48
A generosidade e a valentia, a coragem, são ótimos antídotos contra a tristeza. Essa é uma interpretação que pode ser adquirida desta estrofe. A vida moderna está repleta de momentos que desafiam essas qualidades. Exemplos disso vêm da quantidade cada vez maior de informação que está disponível atualmente.
Explicando: se a pessoa não selecionar aquilo que ela deseja saber e aquilo que ela deseja ignorar, poderá ficar em uma situação descrita na estrofe 54: o excesso de sabedoria descrito por Odin:
“Moderadamente sábio
O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofe 54
todo homem deve ser,
mas nunca muito sábio;
para aquelas pessoas
é mais prazeroso de se viver
quando se sabe o suficiente.”
O Hávamál (Palavras do Altíssimo) é o segundo poema da Edda Poética, seus versos são atribuídos a Odin.
O Hávamál origina-se na antiga tradição oral que foi transcrita no início do século 10 da Era Comum (EC). O Hávamál traz conselhos sábios, narra a magia das runas e o sacrifício de Odin na árvore Yggdrasill.
Toda semana há um dia dedicado a Odin: Wednesday vem de “Woden’s Day” (Woden é o nome de Odin em Saxão Antigo).
nota pessoal: os textos antigos podem ser vistos mais como guias do que como um “livro de regras”. Pode-se refletir sobre o sentido das palavras e ouvir o que deve ser dito.
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