Brân o Abençoado
Brân o Abençoado é, na mitologia celta do País de Gales, um herói ou deus, um dos grandes heróis do ciclo épico galês, o Mabinogion. Brân era filho de Llyr e irmão da heroína ou deusa galesa, Branwen.
Brân era tão grande que nem uma única residência podia abrigá-lo, então ele ivia feliz ao ar livre. Quando Branwen estava sendo mal tratada e praticamente presa na Irlanda, Brân liderou uma expedição para salvá-la, mas ele sofreu uma ferida fatal de uma lança envenenada.
Morrendo, ele instruiu seus guerreiros para que cortassem seu cabeça e a levassem de volta para o País de Gales. Eles fizeram isso e descobriram ao longo do caminho que a cabeça de Brân (chamado Urdawl Ben, “a cabeça nobre”) era bastante divertida. “A cabeça nobre” cantou e contou histórias por 87 anos antes de seu enterro, em uma festa chamada de “A Assembléia da Cabeça Maravilhosa”.
Brân o Abençoado é uma dessas figuras difíceis de definir. Alguns estudiosos o veem como uma figura literária enquanto outros o consideram um deus antigo. Nesta última visão, Brân o Abençoado é uma divindade celta marítima ou uma divindade pré-céltica que se fundiu com um deus posterior, uma forma do deus britânico Belatucadros ou uma versão inicial do Fisher King (herói britânico ou arturiano).
Fonte: The Encyclopedia of Celtic Mythology and Folklore
Celtas
O termo “Celtas” não era usado por esse povo (surgido, aproximadamente, por volta do ano 1.200 Antes da Era Comum [AEC]) para designar a si mesmo. Pelo contrário, autores gregos e romanos usaram esse termo para designar os habitantes que possuíram domínio da Europa Continental durante a Idade do Ferro (de 1.200 a 1.000 AEC).
Os Celtas e os Druidas compartilhavam de respeito e veneração para com a natureza. Em geral, existe a ideia comum de que os Celtas possuíam uma inclinação mística congênita. Nos tempos atuais, quem se sente atraído pela cultura celta logo percebe que vê as coisas de maneiras que outras pessoas não podem.
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