Deusa Aine, justiça e proteção para as mulheres
Aine de Knockaine é uma Deusa das fadas ligada à fertilidade, ao verão e ao amor.
Aine também possui ligação com as flores, a proteção das mulheres, o fogo e as fontes de água.
Quando Aine nadava no lago Lough Gur sob a forma de um belo cisne branco, um humano conhecido como Maurice (primeiro conde de Desmond) a viu e ficou apaixonado. Então ele roubou o manto de penas de Aine e exigiu que, para devolver, precisaria tê-la como mulher.
A Rainha Fada deu à luz Gerald, que herdou os dons mágicos da mãe. Aine alertou Maurice para jamais ficar surpreso com as incríveis habilidades do filho. Porém, ele não conseguiu quando viu que Gerald entrou e saiu de dentro de uma garrafa durante uma festa no castelo de Desmond.
Assim, Aine e Gerald desapareceram da vista de Maurice (seu filho o visitou algumas vezes após isso). Uma noite, antes de morrer, o velho conde os chamou e foi atendido.
Aine é descrita com um longo cabelo brilhante como o sol, delicada mas também justa à maneira das fadas. Conta-se que o rei Ailill Olom (Ailill Aulomm, Ailill Ólom) a teria violentado. Então Aine arrancou com a boca uma das orelhas do rei e amaldiçoou toda a linhagem dele. A partir daí, Aine também passou a ser reconhecida como protetora das mulheres.
Em uma versão, Aine é filha de Manannán Mac Lir (mestre na magia e na mudança de forma). Em outra versão, a Rainha Fada é consorte de Manannán.
A mitologia Celta conta ainda que a Deusa Aine também pode assumir a forma de uma imbatível égua vermelha, a Lair Derg, e possui forte ligação com o fogo enquanto Rainha Fada cultuada no Solstício de Verão.
Fonte: The Encyclopedia of Celtic Mythology and Folklore
Celtas
O termo “Celtas” não era usado por esse povo (surgido, aproximadamente, por volta do ano 1.200 Antes da Era Comum) para designar a si mesmo. Pelo contrário, autores gregos e romanos usaram esse termo para designar os habitantes que possuíram domínio da Europa Continental durante a Idade do Ferro (de 1.200 a 1.000 AEC).
Os Celtas e os Druidas compartilhavam de respeito e veneração para com a natureza. Em geral, existe a ideia comum de que os Celtas possuíam uma inclinação mística congênita. Nos tempos atuais, quem se sente atraído pela cultura celta logo percebe que vê as coisas de maneiras que outras pessoas não podem.
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