Yule As 12 Noites

Yule As 12 Noites

junho 9, 2019 1 Por Pagan

Yule as 12 Noites: na roda do norte no panteão nórdico / germânico, 20/12 é a Noite da Mãe, momento especial dentro das comemorações das 12 noites do Yule. Na roda do panteão nórdico do hemisfério sul, é celebrado em 23 de junho, dura 12 dias.

Nerthus_by_Emil_Doepler
Nerthus_by_Emil_Doepler

A Noite da Mãe é um momento propício para homenagear as Deusas Frigg, Nerthus e as Disir.
Frigg é a rainha de Asgard, principal Deusa Aesir e costuma ser representada tecelando, o que pode ser uma alusão ao papel de Frigg como praticante de magia Seidr. Também chamada de Frigga, a Deusa é esposa de Odin e mãe de Baldur, o Deus brilhante, e de Hodr, o Deus cego.

Nerthus é uma Deusa germânica, a Mãe Natureza, e Freyr e Freya são filhos dela. As Disir são as nossas ancestrais (na Noruega e Islândia, o dísablót era o festival dedicado às Disir).

No ambiente das casas, a mulher mais velha no momento ou a dona de casa também podem ser homenageadas com presentes e mais ajuda nos afazeres do lar.

As 12 noites são um período intenso, os povos nórdicos acreditavam que, nesse período, os portais entre os mundos ficam abertos. Também é favorecida a comunicação com os ancestrais e os seres sobrenaturais.

A Tolften Natt é a 12ª noite de festejo pelo Yule.

Realiza-se um blot ou um sumbel, no qual as pagãs e os pagãos afirmam de maneira solene seus compromissos e juramentos, homenageando as divindades e pedindo proteção e benção. Pode-se usar uma guirlanda com folhas verdes. Presságios e orientações podem ser obtidas através das runas.

A “décima terceira noite” de festejo pelo Yule é o limite entre o velho e o novo. Juramentos e compromissos têm maior poder, as leituras das runas também estão mais acessíveis.

Religiosidade

A religiosidade dos nórdicos é marcada pela pluralidade, mesmo dentro de um único panteão os ritos podiam variar bastante dentro das tribos (característica que permanece atualmente, obviamente trocando-se as tribos do passado pelos kindreds atuais). Pais e mães comandavam os ritos dentro da família. Já as cerimônias públicas eram tarefa do jarl (“conde”, em tradução literal). Importante chamar atenção para a relação direta entre esses povos e as divindades. Mesmo a figura dos sacerdotes, dentro do paganismo nórdico, não possui o mesmo papel das religiões abraâmicas. Isso significa que as divindades podem comunicar-se diretamente com as pagãs e pagãos, o que pode ser buscado.

Vikings

Vikings, antes do início da chamada “era cristã”, têm origem nos pagãos germânicos que viveram na região onde hoje é a Alemanha, Inglaterra anglo-saxã, Noruega, Dinamarca, Suécia, Frísia (condado ao norte da Holanda), e Islândia (posteriormente). A figura dos Vikings refere-se aos navegantes invasores que também eram conquistadores, exploradores, comerciantes e colonos, tendo vivido no território onde hoje é a Noruega, Dinamarca, Suécia e Islândia. A chamada Era Viking compreende o período de tempo entre, aproximadamente, 793 da Era Comum (E.C.) e 1066 E.C.