O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofes 13 e 14

O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofes 13 e 14

fevereiro 9, 2022 0 Por Pagan

Que as palavras de Odin, velho, sábio, possam trazer inspiração. Com caráter informativo (já que cada pessoa é livre para agir como desejar), trago essa sequência de estrofes do Hávamál que falam sobre bebedeira.

As estrofes 13 e 14 fazem parte de uma sequência maior, que inclui as estrofes 11 e 12. Juntando todas, fica:

“Melhor fardo

nenhum homem carrega no caminho

do que muito bom senso;

pior provisão

para ele levar pelo caminho

é a bebedeira de cerveja.”

O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofe 11

“Não é assim tão boa,

como dizem ser boa,

a cerveja para os filhos dos homens;

pois menos o homem sabe

– quanto mais ele bebe –

de seus pensamentos.”

O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofe 12

“Um pássaro chamado Esquecimento:

ele paira sobre celebrações de cerveja,

ele rouba os pensamentos dos homens.

Pelas penas desse pássaro

eu fui preso

no lar de Gunnlod.”

O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofe 13

“Eu fiquei bêbado,

fiquei muito bêbado

junto com o sábio Fjalar;

por isso que a melhor das bebedeiras

é aquela da qual posteriormente

todo homem recupera seus pensamentos.”

O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofe 14

Lembrando que O Hávamál (Palavras do Altíssimo) é o segundo poema da Edda Poética, seus versos são atribuídos a Odin.

O Hávamál origina-se na antiga tradição oral que foi transcrita no início do século 10 da Era Comum (E.C.). O Hávamál traz conselhos sábios, narra a magia das runas e o sacrifício de Odin na árvore Yggdrasill.

Toda semana há um dia dedicado a Odin: Wednesday vem de “Woden’s Day” (Woden é o nome de Odin em Saxão Antigo).

nota pessoal: os textos antigos podem ser vistos mais como guias do que como um “livro de regras”. Pode-se refletir sobre o sentido das palavras e ouvir o que deve ser dito.