O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofe 95

O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofe 95

janeiro 19, 2022 1 Por Pagan

Esta estrofe pode ser interpretada como um conselho de Odin para que a pessoa pagã busque estar atenta ao que sente no coração, pois não encontrar satisfação com nada é algo a ser evitado, sendo comparado a uma enfermidade que tira o prazer da vida mesmo em uma pessoa sábia.

Sentir o que está no coração é algo muito poderoso e importante, por isso merece atenção. Esse sentido pode ser encontrado na estrofe anterior (94), que diz:

“De forma alguma

um homem deve criticar o outro,

pelo que acontece com muitos homens;

do sábio um tolo

faz dos filhos dos homens:

este é o poder do coração.”

O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofe 94

Em outra estrofe, Odin recomenda que um caminho para se ter prazer na vida é ser moderadamente sábio, mas nunca muito sábio.

“Moderadamente sábio
todo homem deve ser,
mas nunca muito sábio;
para aquelas pessoas
é mais prazeroso de se viver
quando se sabe o suficiente.”

O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofe 54

Mas e pra você, o que significam essas estrofes? Que as palavras de Odin, velho, sábio, te tragam mais inspiração.

Lembrando que O Hávamál (Palavras do Altíssimo) é o segundo poema da Edda Poética, seus versos são atribuídos a Odin.

O Hávamál origina-se na antiga tradição oral que foi transcrita no início do século 10 da Era Comum (E.C.). O Hávamál traz conselhos sábios, narra a magia das runas e o sacrifício de Odin na árvore Yggdrasill.

Toda semana há um dia dedicado a Odin: Wednesday vem de “Woden’s Day” (Woden é o nome de Odin em Saxão Antigo).

nota pessoal: os textos antigos podem ser vistos mais como guias do que como um “livro de regras”. Pode-se refletir sobre o sentido das palavras e ouvir o que deve ser dito.