O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofe 40
Odin recomenda nesta estrofe que haja bom senso no uso do dinheiro. Em outros momentos no Hávamál, ele também recomenda bom senso, como nas estrofes abaixo.
“Melhor fardo
homem nenhum carrega no caminho
do que muito bom senso;
melhor do que riqueza
isto lhe parece em um lugar que lhe é estranho,
tal é o modo de ser do empobrecido.”“Melhor fardo
nenhum homem carrega no caminho
do que muito bom senso;
pior provisão
para ele levar pelo caminho
é a bebedeira de cerveja.”“O homem tolo,
O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofes 10, 11 e 79 respectivamente
se consegue obter
dinheiro ou o amor de uma mulher,
o orgulho cresce nele,
mas nunca o bom senso;
ele se deixa levar pela arrogância.”
Também no Hávamál, Odin sugere na estrofe 44 que uma forma de utilizar o dinheiro é presenteando as amizades.
“Saiba, se você possui um amigo
O Hávamál (As Palavras do Altíssimo) – Estrofe 44
no qual você realmente confia,
e que você deseja ter algo de bom dele:
com ele você deve seus pensamentos
compartilhar e trocar presentes,
ir visita-lo com frequência.”
O Hávamál (Palavras do Altíssimo) é o segundo poema da Edda Poética, seus versos são atribuídos a Odin.
O Hávamál origina-se na antiga tradição oral que foi transcrita no início do século 10 da Era Comum (EC). O Hávamál traz conselhos sábios, narra a magia das runas e o sacrifício de Odin na árvore Yggdrasil.
nota pessoal: os textos antigos podem ser vistos mais como guias do que como um “livro de regras”. Pode-se refletir sobre o sentido das palavras e ouvir o que deve ser dito.