Nemetona, Deusa do Santuário
A Deusa celta continental e britânica Nemetona traz em seu nome a síntese da visão de mundo dos celtas: seu nome vem de “Nemeton”, que significa “bosque sagrado”.
Sabe-se que os celtas não construíam templos fechados para cultuar as Divindades, mas que o faziam ao ar livre, nos bosques, em meio às árvores e criaturas.
A tradução mais aceita atualmente para “Nemetona” é “Ela do Bosque Sagrado” ou “A Deusa do Santuário”.
Em alguns locais da Gália (atuais França, Luxemburgo, Bélgica, a maior parte da Suíça, algumas partes do norte da Itália e partes da Holanda e Alemanha), foram encontradas evidências de que Nemetona teria sido cultuada como Deus, e não como Deusa.
Seu nome também pode estar ligado etimologicamente à Deusa irlandesa da guerra, Nemain, o que indica a possível ligação entre venerar locais sagrados e a sua respectiva e justa proteção.
Nemetona tem como consorte o Deus celta continental e britânico Leucetius, inclusive foram encontradas inscrições dedicadas a esse casal divino (essas inscrições foram encontradas em fontes de águas termais, o que sugere que ele está ligado à cura).
Nota pessoal: que haja inspiração em Nemetona para proteger aquilo que nos é sagrado.
Celtas
O termo “Celtas” não era usado por esse povo (surgido, aproximadamente, por volta do ano 1.200 Antes da Era Comum [AEC]) para designar a si mesmo. Pelo contrário, autores gregos e romanos usaram esse termo para designar os habitantes que possuíram domínio da Europa Continental durante a Idade do Ferro (de 1.200 a 1.000 AEC).
Os Celtas e os Druidas compartilhavam de respeito e veneração para com a natureza. Em geral, existe a ideia comum de que os Celtas possuíam uma inclinação mística congênita. Nos tempos atuais, quem se sente atraído pela cultura celta logo percebe que vê as coisas de maneiras que outras pessoas não podem.
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Fonte: The Encyclopedia of Celtic Mythology and Folklore